Dia de ser cafona!

Olá queridos amigos e amigas,

Vamos ser cafonas um pouquinho?

Atire a primeira pedra quem não tem suas cafonices em casa! Hoje quero proclamar: vamos ser cafonas e felizes!! Quem não gosta de uma coisinha dita cafona pelo senso comum? Estão aí as lojas de 1,99 para não me deixar mentir!

No blog da Casa da Chris podemos ver alguns objetos considerados cafonérrimos mas que, segundo a blogueira, com alguns ajustes pode virar um objeto de decoração bem bacana e cheio de personalidade.

Quero ressaltar aqui, a cafonice é uma questão de ponto de vista! Como aquela famosa frase, "gosto não se discute". Existem muitas questões que podem levar uma pessoa a ser " cafona": falta de informação, o excesso ou a falta de dinheiro, a própria personalidade da pessoa... enfim, mas eu acho que o importante é ser feliz e ter luz e estilo próprio. Se cair na cafonice, qual o problema? Um pouquinho de cafonice não faz mal!

Fiz uma relação de alguns objetos considerados cafonas na decoração. Você sabia que:

- ímãs de geladeira são cafonas?

- estante da sala cheia de porta retratos da família é cafona?

- flor de " prástico" é cafona?

- objetos do dia a dia com design inusitado, que tal esses " bules gatinhos?" cafona no "úrtimo"!

- jarra abacaxi a la " grande família" é cafona! (Juro que eu quero uma!)

- esses conjuntinhos para banheiro são cafonas?

- ter forrinhos de crochê pela casa é cafona?

- ter canecas de chopp decorando a estante é cafona?

Agora me diga, você realmente está preocupada com isto? Eu não. Tenho vários destes objetos em casa, e não me importo, declaro veementemente, sou cafona sim, e feliz com minha casa.
Você pode dar um uso interessante a um objeto cafona e ele se tornar cool (usar termos do inglês também é considerado cafona) ou você pode usar a cafonice pura, sem qualquer " ajuste", o importante é buscar seu estilo e o que lhe agrada.

Para finalizar, peguei um texto que resumiu super bem o que eu penso a respeito da cafonice. Tenham paciência e leiam, vale a pena.

" Chamar um decorador é isso. Você compra regras dele para usar a sua casa. Pouco importa se o peixinho sobre a mesa foi teu filho que pintou num trabalho da escola, pois a inocência da infância não cabe nas regras da decoração. Pouco interessa se a barca azul foi comprada na sua lua de mel, numa tarde de passeio. Dane-se se você ganhou aquele vaso da sua bisavó. Tua história não interessa, ela não está na moda.

É cafona.

Acho muito triste pagar para alguém apagar o seu passado. Perdão, dona decoradora, perdão se eu fiquei irritada com tua lapiseira apontando para a vida alheia e mirando cruelmente para a minha vida também. Tenho em casa muito objetos que, com certeza, seriam apontados como “cafonas”. Bom, talvez todos da minha casa, tão pouco decorada. Mas são os nossos olhos, e não os dos outros, que decidem quais lembranças que carregamos na vida.

Me deu vontade de levar tudo aquilo para mim. Adotar todos os objetos que a decoradora abandonou, como filhos órfãos. Mas eu apenas olhei para ela com pena, muita pena. A mulher rodopiava feliz dentro do seu medíocre poder de consumo, repetindo “cafona, cafona, cafona”.

E me lembrei muito feliz de todas as cafonices da minha sala de estar. Ainda bem. "

Fonte: Digestivo Cultural

Uma boa semana " cafona" para todos!!

Ah, já ia me esquecendo! Relógio de parede com frutinha também é cafona! Obrigada anônimo, pela contribuição!